lundi 16 novembre 2009

Brassagem de kit em vídeo


Aqui vai um pequeno vídeo explicando como fazer cerveja caseira a partir de um kit de extracto de malte e já lupulado. Para começar, para quem tem pouco ou quase nenhum material, ou ainda para quem não quer ter muito trabalho, isto será uma boa alternativa. Neste processo, os sequências comuns aos outros procedimentos, já explicados neste site serão então a fermentação e de pois o engarrafamento.
Seguirão mais tarde videos de como fazer cerveja a partir de kit de extracto com adição de lúpulo e depois ainda a partir de receitas de grão mais lúpulo.

lundi 2 novembre 2009

Natal antes do dia

Ora aqui vão estas ultimas cervejas, que me ofereceram:


Primeira serie de 7 garrafas de cervejas artesanais francesas:




- Pietra: lager de cor âmbar de 6º (brasseriepietra.com),
- Fischer: lager "loura" de 6º (Brasserie_Fischer),
- La centiéme: lager artesanal (leschopesdumoulin.com/),
- Bourganel: vários tipos (bieres-bourganel.com).





Segunda serie de 12 garrafas de cervejas trapistas belgas:




- Westvleteren: várias garrafas de 5,8º, 8º e 10,2º (trappistbeer.net).

O que procuro eu nas cervejas

Boas, como já disse no inicio deste blog, á já alguns anos que me apaixonei pela cerveja. Regularmente tento encontrar (em lojas da especialidade e pela Internet) cervejas diferentes das normais que se pode encontrar por cá (em supermercados). Quero dizer, cervejas que não sejam sobretudo produzidas a nível industrial e mesmo super industrial (como as nossas cervejas nacionais). Procuro essencialmente cervejas artesanais, conhecidas ou não, pela positiva e mesmo pela negativa em certos casos.
Tenho então bebido muitas cervejas de tipos e famílias diferentes, mas isso é pequena ínfima amostra de aquilo que existe por este mundo fora. A minha preferência indo para as cervejas de origem belga e inglesas.
Vou então aqui falar de algumas cervejas que recebi estes dias e que vou tentar guardar (não sei se vou conseguir) até ás festas de Natal e de Fim de Ano.

samedi 25 avril 2009

Cervejaria Praxis em Coimbra

Agora vou falar do Acontecimento do Ano na área da Cerveja em Portugal e que tinha que figurar aqui, mesmo não tendo nada a ver (ou quase) comigo.
Aqui está ela aberta, esta Nossa Cervejaria Praxis em Coimbra, de Coimbra...
Abriu então ontem, com inauguração ficando para mais tarde. O principal é ela estar aberta (demorou um pouco, explicado noutro tópico deste mesmo Fórum) e agradar ao pessoal que por lá passe.
Abriu então ontem logo de manhã pelas 8h00. Estando cheia a tarde toda assim como à noite. Muita gente mesmo para descobrir, beber e apreciar as 4 cervejas ali disponíveis, e que são:






- 1 Pilsener,
- 1 Weiss,
- 1 Âmbar,
- 1 Dunkel.







Estando já previsto alongar esta lista de cervejas caseiras até ás 8 ou 10 cervejas no total, daqui pouco, esperamos, o tempo de ver a aceitação destas primeiras e de evoluir em termos de capacidade de armazenamento (que está agora á volta de 8000 litros totais).

Por agora podemos encontrar estas 4 cervejas, de estilos bem diferentes, de teor alcoólico parecido (entre os 5 e 5,5º para as 3 primeiras), menos a Dunkel (por volta dos 6,5 e 7º).
Servidas ali em pequenos copos de amostra tipo tulipa (10cl), outras tulipas (25cl) e canecas (50cl) podemos então descobrir as cores que vão da loura clara (Pilsener), passando pela branca turva (Weiss), pela ruiva clara (Âmbar) e pela última bem escura (Dunkel) entre as ruivas escuras e as stout pretas.

Elas caracterizam-se pela cor uniforme, a espuma persistente e fina, pelo pouco gás mas sempre presente até ao fim. Este mesmo gás, que foi descrito como fraquinho por algumas pessoas ali presentes (pouco habituadas a apreciar cervejas de qualidade, habituadas ás 2 grandes marcas de cervejas nacionais e industriais, com uma grande quantidade de gás e que faz um pouco esquecer o sabor e o aroma da cerveja). Deve se dizer que esta mais pequena quantidade de gás faz nos apreciar melhor o sabor, o aroma e a qualidade destas novas cervejas, podendo assim descobrir sabores como o caramelo e mesmo o café numas delas.

Para falar agora desta cervejaria, pode se encontrar facilmente à entrada principal ao sul de Coimbra numa zona onde se encontram o Mosteiro da Rainha Santa Isabel, O Portugal dos Pequeninos e o Hotel Quinta das Lágrimas, isto tudo em Santa Clara. Com vista para a zona alta e histórica de Coimbra e a nova zona verde do centro da cidade junto ao Rio Mondego.
Encontramos logo á entrada um bom ambiente, acolhedor e moderno com zona interior e exterior com ou sem cobertura e isto tudo com vista para a zona de produção que se encontra num edifício adjacente com paredes em vidro, com as suas cubas em cobre e inox.

Vou acabar, por hoje, recomendando uma visita à nova Cervejaria Praxis na vossa próxima passagem pela bela Cidade de Coimbra.

jeudi 19 février 2009

Qual extracto para começar?

Na pequena lista de kit's disponíveis em Portugal (chega quase aos 40 kit´s - lá fora facilmente ultrapassa os 200) já se pode quase todos os tipos de cerveja, só com 2 marcas de produtos. Lager, Strong lager, Bitter, Strong bitter, Light ale, Ale, Barley wine, Stout, Extra stout,.. e mais ainda.
Para começar prefere-se o estilo mais comum por cá como as lager, para se poder apreciar e comparar áquilo que se bebe em casa ou no bar aqui da zona.
Iremos deixar de fora, por agora, as cervejas Especiais, mais elaboradas ou mais complicadas estudar como as Kriek, Barley wine, Stout.
Teremos também em atenção o facto de, por razões técnicas, poder manter certas temperaturas (durante as várias fases da fermentação). Temperaturas baixas para as Lager, e temperaturas altas para as Ale. Para isso será melhor trabalhar no inverno (ou num local arrefecido, por ar condicionado, p. e.) para as Lager, e no verão (ou num local aquecido, por estufa, banho-maria, p. e.) para as Ale.
Outro condicionante para a nossa escolha é o material que temos á disposição (tamanho da panela e/ou fermentador) para poder escolher um kit pequeno (1,5kg, 1,8kg) para 8, 9, 12, 15, 20, 23 litros ou um kit maior (10kg, 15kg, 25kg,..) para 50, 60, 80, 150 e mesmo 200 litros.

Para se inciar

Para iniciar esta actividade, proponho a solução mais fácil:
a utilização de um kit constituído por extracto de malte líquido já lupulado e levedura genérica para o tipo estilo de cerveja escolhida.
Só será necessário juntar água (uns adicionam água quente enquanto outros água fria), açucare, levedura e o extracto.
Sem esquecer o pouco material preciso aqui, como uma panela de alumínio (o ideal é mesmo o inox) para quem decidir de aquecer a/o água/extracto, uma colher grande,..
Depois deixa-se fermentar e finalmente engarrafa-se.
Ainda importante, iremos necessitar de alguma paciência, para esperar que a nosso cerveja esteja pronta para beber (no mínimo será um mês).

mercredi 11 février 2009

Cervejas altas, cervejas baixas

Dois principais tipos de fermentação são empregadas, diferem principalmente pelas espécies de leveduras utilizadas e temperaturas de fermentação.


1 – A fermentação alta:

neste caso, a levedura acrescentada ao mosto pertence á espécie em Saccharomyces cerevisiae e a temperatura de fermentação é de cerca de +20°C (+12 a +25°C). A fermentação principal (primária) dura de 3 a 6 dias para ao final deste período, as leveduras sobem à superfície, daí o nome de cervejas altas (cervejas Ale). Um sabor próprio a este tipo de fermentação se desenvolve. Este método é largamente utilizado, especialmente para a cerveja vermelha ou âmbar, na Inglaterra (todos os tipos de cervejas ale), Bélgica (por exemplo, com o nome de cerveja trapista) e no norte da França (por exemplo, a cerveja Jenlain).


2 – A fermentação baixa:

neste segundo tipo de fermentação a levedura utilizada é diferente. Ela é chamada Saccharomyces carlsbergensis e a temperatura é mantida a +5 a +10°C, durante 7 a 10 dias. No final, as leveduras caem para o fundo do recipiente (fermentador), daí o nome de cervejas baixas (cervejas Lager). O sabor é obtido mais neutra, mas também fino. Este segundo método dá lager’s amplamente descrita como Pilsner ou Lager (palavra alemã), encontradas em França (Kronenbourg, p.e.), Alemanha (Spaten - Munique), Dinamarca (Carlsberg), Holanda ( Heineken) ou Bélgica (Jupiler).


Existe um terceiro método de fermentação, muito mais raro e agora pouco utilizado, uma vez que é pouco prático, na região de Bruxelas: a fermentação espontânea, sem adição de levedura, são as leveduras selvagens presentes no ar ambiente trazem esta fermentação. As cervejas (elaboradas a partir de cevada e/ou trigo) assim obtidas são chamadas Lambic, a junção de várias cervejas de diferentes idades dá a Gueuze (a Mort Subite, p.e.), e com cerejas tipo ginja traz nos as Lambic Kriek.


Por último, convém referir que muitas cervejas especiais ou artesanais (como cervejas belgas tipo Abadia) são refermentadas em garrafa e, por isso, contem um depósito de levedura, cuja presença, longe de ser considerada como um defeito é frequentemente procurada para certas tipos de dietas.

vendredi 6 février 2009

Como fazer cerveja

Depois de saber que tipo de cerveja queremos fazer, vamos então decidir de que maneira a vamos fazer. Existe para isso 3 maneiras:

- a partir de um kit de extracto de malte (em lata tipo de conserva de 1,5/1,8kg) já lupulado, que se junta água e açucare, depois junta se a levedura (fornecida com o kit) e deixa se fermentar,

- a partir de um kit de extracto de malte (em lata tipo de conserva de 1,5/1,8kg) não lupulado, que se aquece com água, lupulo e açucare (conforme a receita ou fabricante), depois de arrefecido junta se a levedura (fornecida com o kit) e deixa se fermentar,

- a partir de malte em grão (que foi moido, mas não muito fino), que se aquece com água, depois de separado o grão da água junta se o lupulo e no final da "cozedura" o açucare, depois de arrefecido junta se a levedura (fornecida com o kit) e deixa se fermentar.

São estas a 3 maneiras de fazer, podendo adaptarem se conforme o gosto de cada um, o tempo que se tem para o fazer e também muito importante o tipo de material (e espaço) que temos.

mercredi 4 février 2009

Para começar

Boas, como o título o indica, apresento-me agora.
Chamo-me Jorge. À já alguns anos que me apaixonei pela cerveja. No início, pelo consumo, com moderação claro, de cervejas de vários tipos, pois tenho tentado provar todas as famílias/tipos de cerveja que pode existir. Agora (á um ano e meio) tenho me virado para a produção da minha própria cerveja. Tenho pesquisado na internet e encontrado muita informação relativa ao fabrico caseiro da cerveja. Irei então falar nos futuros artigos, nas minhas receitas (adaptadas ou elaboradas por mim, um dia) e de tudo que se pode relacionar com este tema. Tenho descoberto (ou redescoberto) que afinal também se faz cerveja em Portugal. Cerveja artesanal, feita ao nosso próprio gosto. Tenho ouvido falar, pelos antigos, que "antigamente" fazia-se cerveja nas aldeias (sobretudo no norte de Portugal) com ingredientes locais. Hoje encontramos em lojas e cafés/pub's, já para não dizer em supermercados, algumas boas cervejas, na totalidade estrangeira. Naquilo que se vai chamar cerveja nacional, bem, só podemos falar de cervejas de produção "industrial e em grande série". Nas estrangeiras iremos ver algumas "industriais" e muitas artesanais.